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Fundos de renda fixa: o que são e como investir nos melhores

16 de janeiro de 2024
Escrito por Syntax Finance
Tempo de leitura: 7 min
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O que são fundos de renda fixa? - ilustração de um caixa eletrônico com uma moeda grande e dourada na frente com o símbolo de $ na frente.

Os fundos de renda fixa são uma das opções disponíveis no mercado financeiro para quem busca diversificar a carteira de investimento com segurança e facilidade. Eles atendem desde o investidor iniciante aos mais experientes. 

Neste artigo, exploraremos em detalhes esse tipo de fundo de investimento e como investir nos melhores. Siga conosco e confira!

Qual a diferença entre renda fixa e fundos de investimento?

Então, o que são fundos de renda fixa?

Como funcionam os fundos de investimentos de renda fixa?

Quais os tipos de fundos de investimentos de renda fixa que existem?

Quanto rendem os fundos de renda fixa?

Como as taxas influenciam os fundos de renda fixa?

Imposto de renda e fundos de renda fixa: tudo o que você precisa saber

Quais são os melhores fundos de investimento de renda fixa?

Considerações sobre os fundos de renda fixa

Continue lendo e veja como essa classe de ativos pode contribuir com o desempenho dos seus investimentos.

Qual a diferença entre renda fixa e fundos de investimento?

Entende-se por renda fixa os investimentos que possuem regras de remuneração definidas previamente. Em geral, o seu retorno é indexado a algum índice de referência no mercado, como CDI e/ou inflação, podendo ser prefixado, pós-fixado ou híbrido.

Em outras palavras, a renda fixa é uma forma de emprestar recursos aos emissores dos títulos em troca do pagamento de juros. 

Já os fundos de investimentos funcionam como um condomínio ao qual investidores com interesses em comum delegam a gestão de seus recursos a um profissional.   

Então, o que são fundos de renda fixa?

Os fundos de renda fixa são aqueles cuja carteira é composta majoritariamente por ativos de renda fixa, como títulos públicos, títulos privados, Certificados de Depósito Bancário (CDBs), debêntures, Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), entre outros. 

Isso faz com que a sua rentabilidade seja mais consistente e menos volátil. Por este motivo, ele é considerado um investimento conservador

Mesmo assim, esse tipo de fundo também possui riscos que não devem ser descartados, entre eles o risco de crédito e o risco de mercado.

Como funcionam os fundos de investimentos de renda fixa?

Os fundos de renda fixa, assim como os outros fundos de investimento, são regulados e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que tem como objetivo proteger os interesses dos investidores.

Neles, a alocação dos recursos também é feita por um time de gestão profissional, que deve seguir as regras estabelecidas na política de investimentos. 

Os profissionais envolvidos são remunerados com uma parte da taxa de administração cobrada pelo fundo e, em alguns casos, da taxa de performance. Esta, por sua vez, é baseada no quanto ele conseguiu superar o seu índice de referência (benchmark). 

Quais os tipos de fundos de investimentos de renda fixa que existem?

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) esclarece que os fundos de renda fixa classificam-se em: classe de ativos, tipo de gestão (ativa ou passiva), riscos e estratégia utilizada. 

O primeiro nível refere-se à classe em que estão inseridos, no caso, renda fixa. Já o segundo, representa quão sensível os fundos são à taxa de juros. Confira os destaques:

  • Renda fixa simples: fundos abertos que possuem, no mínimo, 95% da carteira composta por títulos públicos e/ou privados com o mesmo grau de risco.
  • Indexados: fundos que seguem as variações de indicadores de referência, sendo o CDI, IPCA ou IGP-M os mais utilizados.
  • Ativos: fundos que não se encaixam em nenhuma das duas categorias acima e que são classificados com base na duração média da carteira (baixa, média, alta e livre) e risco de crédito dos títulos negociados (soberano – 100% títulos públicos; grau de investimento – 80% em títulos públicos ou privados com risco equivalente; crédito livre – 20% em títulos de médio e alto risco). Quanto maior a duração média ponderada das carteiras, maior será a exposição às oscilações da taxa de juros.
  • Investimento no exterior: fundos que investem mais de 40% do patrimônio em ativos no exterior ou aqueles que investem, no mínimo, 80% dos recursos em títulos representativos da dívida externa.

Quanto rendem os fundos de renda fixa?

Depende! A rentabilidade dos fundos oscila conforme o tipo de estratégia utilizada pelo gestor, os ativos financeiros que compõem o seu portfólio, o cenário econômico no qual estão inseridos, o risco, a liquidez, horizonte de investimento, dentre outras premissas.

Normalmente, os fundos com menor exposição ao risco possuem uma remuneração menor e prazos de resgate mais curtos quando comparados, por exemplo, a fundos de crédito privado ou ainda a fundos de inflação.

Já aqueles que apresentam taxa de retorno mais alta, costumam investir em ativos financeiros com maior risco de calote e prazos de resgate mais longos. Em alguns casos o gestor pode, inclusive, utilizar de derivativos para alavancar ou proteger a carteira.

Isso faz com que eles sejam mais interessantes para os investidores com perfil arrojado e  foco no longo prazo.

Como as taxas influenciam os fundos de renda fixa?

Em geral, esses fundos são indexados aos principais indicadores econômicos, como a taxa básica de juros e a inflação, ou investem em títulos atrelados a eles

Logo, quaisquer variações que aconteçam refletem diretamente na performance desta modalidade de investimento. 

Sendo assim, em um cenário em que a taxa Selic encontra-se baixa e a inflação alta, é comum que o retorno dos fundos de renda fixa sejam reduzidos, uma vez que o ganho real foi diminuído.

Por outro lado, os períodos de alta da taxa de juros tendem a favorecer esses fundos, fazendo com que eles apresentem retornos mais atrativos. De qualquer forma, lembre-se que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Imposto de renda e fundos de renda fixa: tudo o que você precisa saber

Em relação ao imposto de renda, a cobrança acontece no momento do resgate e diretamente na fonte.

A tributação dos fundos de renda fixa também é baseada na tabela regressiva do IR, cuja alíquota máxima é de 22,5% nos primeiros 180 dias da aplicação e 15% após 2 anos do investimento. Já nos fundos de debêntures incentivadas, não há recolhimento de imposto. 

Vale mencionar que no último dia útil dos meses de maio e novembro, a Receita Federal antecipa a cobrança do imposto de renda dos fundos com tributação de curto prazo e longo prazo através do chamado come-cotas.

Além do IR, os investidores ainda estão sujeitos a pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), caso solicitem resgate nos primeiros 30 dias da aplicação. Após este período, não há incidência desse tributo.

Quais são os melhores fundos de investimento de renda fixa?

O melhor fundo de investimento em renda fixa será sempre o que atende às suas necessidades e perfil de investidor.

A indústria de fundos está cada vez mais consolidada no mercado financeiro e oferece oportunidades que atende desde os iniciantes aos investidores experientes.

Um fundo DI, por exemplo, pode ser uma excelente opção para constituir uma reserva de emergência. Enquanto os fundos de inflação podem contribuir com a estratégia de diversificação do portfólio. 

Portanto, analise os fundos disponíveis, a estratégia adotada, a aplicação mínima exigida, os prazos de resgate, as taxas de administração e performance, a classificação de risco, para então identificar qual deles é o melhor para compor a sua carteira de investimento.

Considerações sobre os fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa são ativos acessíveis e de fácil compreensão. Alguns possuem liquidez e permitem ao investidor ter acesso ao mercado de renda fixa sem ter que dispor de um volume financeiro elevado

Eles são uma alternativa de investimento interessante, independentemente do cenário econômico. Afinal, o mercado é cíclico e posicionar-se estrategicamente faz total diferença. 

Portanto, aproveite esse momento para revisar os seus objetivos, perfil de risco, necessidade de liquidez e horizonte de investimentos. 

Pesquise sobre os fundos disponíveis e veja como eles podem contribuir com resultados ainda melhores em sua carteira de investimentos.

Aproveite para conhecer a assessoria wealth management da Guide e conte com ajuda de especialistas do mercado. Abra a sua conta e invista com quem te entende!

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